quinta-feira, 8 de maio de 2008

Publicidade


Das “coisas” mais agressivas do dia-a-dia, a publicidade é uma delas. Em alguns casos somos confrontados com anúncios que são autênticos murros no estômago, como é o caso da publicidade ao tarifário TAG, ou as “mães galinhas e pais babados” do continente, cujo anuncio parecia mais “incontinente” quer pelo número de vezes que dava, quer pela duração e (pseudo) diversidade de anúncios que davam a ideia de pequenas “pinguinhas” a precipitarem-se no subconsciente alheio.
Depuralinas à parte, porque este texto não é suposto conter marcas ou referências comerciais, esta semana deparei-me com uma publicidade, no mínimo, interessante que não é um “murro no estômago”, mas antes uma pena a deslizar na planta do pé! Passo a citar: “Melhore as suas dores nas costas”. Atente-se no facto de uma grande percentagem da população portuguesa ter problemas nesta “área anatómica”, o que transmite que até nas dores de coluna o português está a banalizar. Assim sendo, nada como recorrer a esta instituição fantástica que, julgo, poderá converter as banais “dores de costas” em excelentes bicos-de-papagaio ou, ainda, em estupendos danos no nervo ciático, garantindo quiçá uma marreca fantástica, sempre útil para um “Quasimodo” de ocasião (por exemplo no Carnaval).
Mas, nem só de publicidade básica vive o consumidor. Também há anúncios que considero brilhantes, quer pela originalidade (como os da coca-cola), quer pelo modo de passar a mensagem (como os da PT com os Gato Fedorento), passando pelo mítico da TMN com o homem no meio das ovelhas a dizer “Tou xim, é pra mim!”.
Voltando ao lema da amplitude deste espaço, solicito aos resistentes algum feedback relativamente a spots publicitários que achem interessantes e, porque não, tal como o Eusébio tem um desconto igual à idade na Multiopticas, o Mantorras ter um desconto igual ao número de lesões no joelho para calçado ortopédico da Camport? Como diria o outro (ao qual não posso nem devo fazer publicidade) “Vale a pena pensar nisto…”