sábado, 26 de abril de 2008

Porquê



Depois da idade dos “porquês” (que não sei se será tanto uma “idade” ou mais uma “fase boomerangue”), as nossas vivências alimentam-se e sobrevivemos graças a repostas a porquês e a acções tendo por base propósitos definidos! Não pretendo com isto dizer que somos “calculistas”, mas quem é que gosta de dar um passo em falso ou, então, fazer algo, como se diz na gíria, “para aquecer”?
Quase todas as acções realizadas são, previamente, pensadas…pelo menos as ditas “de monta”, tanto que implicam sempre a grande movimentação de recursos e implicação de tempo que, se não “for dinheiro”, não tem interesse…
Mas, esta problemática de pensar nas acções tem uma outra problemática intrínseca, isto é, se não se pensa na acção, resulta um acto irreflectido (com um inerente risco elevado) o qual que poderá ser bom ou não (mas cuja avaliação não passa sem o pensamento e o célebre pesar de “prós e contras”).
Se, por sua vez, a acção é precedida de intensa cogitação, aqui o resultado poderá ser que… se tenha perdido uma oportunidade para o que quer que seja, porque tanto pensamento levou a que a acção fosse substituída por aparente marasmo ou, parafraseando o povo, o pensador foi um “morcão” (foneticamente murcom), porque tanta actividade dos neurónios substituiu a acção muscular.
Assim, penso que o ideal será fazer sempre uma análise “q.b.” perante cada acção e, fundamentalmente, apostar num balanço que não nos faça errar, ou melhor, errar o mínimo possível porque errar é humano mas repetir o erro já começa a ser desumano!
O que gostaria de saber é porque é que só estamos habilitados a dizer isto quando aparentemente nos é pouco útil e também porque é que umas vezes é tão básico perceber isto e noutras é impraticável a sua aplicação no nosso dia-a-dia! Tudo isto resulta de uma relação “amor/ódio” com a expressão Cogito ergo sum (penso logo existo).

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Azar nítido...


Chega!
Algum dia havia de chegar a este ponto!
Já não dá mais!
Afinal de contas (passando a redundância), já perdi a conta a tantos pedidos, sugestões ou mesmo recomendações amigas “destas”.
Caros companheiros, amigos, palhaços desta roda que é a vida… Eis que é chegado o momento em que surge a gota de água que faz transbordar o copo. Bem, vou tornar este texto mais explicito, não vá alguém fazer alguma leitura precipitada e errada sobre o “exposto”.
Assim, venho por este meio dizer basta aos anjinhos, estrelas, gnomos e mais figuras simbólicas e mitológicas que se possam lembrar de incluir numa recomendação amiga. Estou a “falar” daquelas demonstrações de “carinho” sempre bem intencionados de um “amigo” que não se esquece de começar com o aviso: NÃO TE ESQUEÇAS DE ME REENVIAR!, ou sei lá mais o quê. Então não é que estes amigos do bom ou mau agouro (melhores amigos, quiçá) aproveitam “o lanço” para nos “abalroar” com figurinos, normalmente em número impar, que com pseudo-palavras bonitas e, quando possível, acompanhadas de “cruas” fotos de paisagens…palavra puxa palavra e lá termina com uma série de anos de azar no caso de tal informação não ser devidamente reencaminhada para uma “resma” de gente.
Esta “praga” habita os nossos telemóveis, mail’s, hi5’s e semelhantes… em suma. pelas contas que ainda não fiz, ou seja, numa estimativa, daqui a vários anos os meus e vossos netos (caso surjam, porque com tanto “azar” nunca se sabe…) ainda vão andar a pagar “anos de azar” em suaves prestações mensais! Esperemos que entretanto ninguém se lembre de indexar estes anos de azar à Euribor ou semelhante senão… então aí é que a situação vai ser um real caos em que a solução apenas poderá passar pelo passo em frente (mesmo que seja rumo ao precipício). Apesar disso, meus caros, eu vou continuar a não reencaminhar este tipo de documentação, por muito que vossas excelências achem pertinente continuar a reencaminhar-me. Vou continuar a arriscar, a abusar da sorte… com o pé no risco da linha do azar…. mas, mesmo assim, vou continuar a cogitar um “Vá de retro” sempre que tal ocorra.