terça-feira, 16 de julho de 2013

Mudar...



Mudar...

O ditado diz que quem muda, Deus ajuda. Se o divino auxilia, não dependerá esta prestação de serviços de mudanças...senão as empresas de mudanças mandavam no mundo!

Isto de mudar, ou mudar-se, nem sempre implica noção se é o momento ideal, o timming.. já? Depois? Quando? Outra vez? Do destino, da necessidade ou implicações inerentes, do destino...nem mesmo do rumo (nota-se aqui a ausência de sequência lógica, mas explana-se o deambular da dúvida).

O mundo não muda, a europa não muda, o país não muda...muitos dizem que mudança precisa-se! Se eu preciso? "isso são outros quinhentos"...

Ora bem, há também outro ditado (?) que diz que não há que mudar quando tudo está bem. Pois, aqui então é que a subjectividade pode atingir os píncaros, a sua mais alta cotação. 

A relatividade, a incerteza...tudo se conjuga, balançam-se os dados e sai sempre um número ímpar. É uma mudança muda...

Finde-se esta publicação com uma citação da página número 108 do livro que estou a ler e que motivou esta pequena "discussão":

Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira, pensamos tanto, tomamos balanço e hesitamos, depois voltamos ao princípio, tornamos a pensar e a pensar, desloca-mo-nos nas calhas do tempo com um movimento circular, como os espojinhos que atravessam o campo levantando poeira, folhas secas, insignificâncias, que para mais não lhes chegam as forças, bem melhor seria vivermos em terra de tufões. Outras vezes uma palavra é quanto basta.