domingo, 30 de setembro de 2012

Relax


Relaxamento...



Cada um tem a sua praia/campo, cor (preto/branco/azul/verde/púrpura), chill out/heavy para juntar o Yin com o Yang numa homeostasia perfeita.

Relaxar é bom, sim. É uma verdade (quase) absoluta...porque tentar relaxar quando não se pode (ou não tal não se pretende) pode ter precisamente o efeito inverso. Impossível, para mim, relaxar numa paragem de autocarro quando a dita viatura transforma 10 minutos em 45, quando deitado na praia ao passarem me inundam de areia, quando franceses made in Portugal debitam odes num por-de-sol linguístico, transformando (ou transtornado) o ocaso num lusco-fusco curto-circuitado. E mais, alguém consegue relaxar numa noite de insónia quando o se tenta beber do sono no tic-tac do relógio?

O mundo da mente, todos sabemos, tem muito que se lhe diga (e muito a dizer). É um quadro de Renoir, uma composição de Beethoven, um complexo motor de navio tendencialmente perfeito, no qual só deve mexer que o percebe e a quem permitimos o acesso (erradamente dizemos que alguém mexe connosco, mas aí é no órgão cardial ou então tolda-se a visão e, em ambos estes casos, a mente mantém-se lá, intacta, mas inactivada, relegada para segundo, terceiro plano...).


Faz parte do bem-estar "correr", mas também relaxar. Cada um deve conseguir como e quando fazê-lo e que a boa sorte permita que nada nos perturbe ou abale o nosso momento de auto-calibração. 

Findo com duas sugestões musicais (uma mais "teoricamente" dedicada à cogitação, ao "suspirar durante a inspiração")