quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Circunstancialismos…




De forma benéfica, maléfica, benévola ou malévola…o silêncio tomou conta até deste espaço. Para arejar? Talvez… deixo a resposta ao livre arbítrio, ou um outro arbítrio e as circunstâncias que lhe estejam inerentes.


Tendo o silêncio sido substituído por um emaranhado de caracteres, congregados num parágrafo com pouco sentido, parto rumo a outro com as circunstâncias que me assolam, ou isolam, ou “ensolam”, fosse o caso do astro-rei me desse o prazer da sua companhia (acontecimento deveras raríssimo, que era ter um antecipado sol da meia-noite às 23 horas, agravado pela posição geográfica em que me encontro).

Deixando as físicas, metafísicas, geografias e apoplexias… tenho é mesmo que me render às circunstâncias.

Já por algumas vezes optei por expor no meu msn a frase “é o caos, é o caos é a mutação…voltar atrás, pisar, dar um passo em frente”, que me parece ser um pouco o meu estado de alma (?) neste momento. Em primeiro lugar esclareça-se que esta frase é de uma música dos Clã chamada “Pois é”, do álbum Luso qualquer coisa. Hoje opto por referir esta frase porque é como me sinto, ou não sinto. Passo a (tentar) explicar. Parece que me encontro a viver num turbilhão de ideias, vontades, dúvidas, faltas de vontade, certezas…ou será isto um sobreviver? Um alimentar o corpo e ir passeando a alma? Bem, enquanto a alma passeia, pelo menos areja.

Nesta minha forçosa, imperiosa e, por vezes, custosa mudança de ares acabei por me estranhar por outros locais e não há maneira de me entranhar. Como que vou periodicamente à minha fonte, carregar este íman que me atrai para “o meu espaço”… como diria o outro que, apesar de não gostar muito de o ouvir (mas vou ouvindo): I’m an “englishman in New York…pelo menos até chegar ao clássico dessa mesma cidade

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I’m leaving today
I want to be a part of it...