quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sopa de letras



Hoje a escrita vai verter sobre algo não alimentar, apesar do título “sopa de letras”. Também não se trata de passatempos, até porque era exagerado chamar passatempo a isto que cá escrevo…não tem a seriedade necessária e nem sei se cumpre os requisitos mínimos para contribuir para que o tempo passe ou alguém se passe com o tempo que não passa.

Em filosofia de “come e cala”, a sopa de letras vai ser baralhada! De nada adiantou o trabalho que outrora tiveram com os “cês” e os “pês" antes de outras consoantes porque primeiro emudeceram e agora desaparecerão. Bem ou mal, vamos todos ter que comer da mesma (a)malga(ma) de sopa, até mesmo os que são "sopofóbicos"!

Para os mais tradicionalistas seria óptimo o facto de não tornar correto o ótimo fato – mesmo quando de vestuário se está a falar.

Serão vários os tropeções e muitas graças serão dadas às aplicações informáticas que nos ensinarão novamente a escrever ou a reescrever alternativamente segundo a machadada dada no cocuruto da fala dos lusitanos.

Terminando este comentário, artigo, mini-pseudo-dissertação no que à sopa de letras diz respeito, aproveito para informar que há uns meses sofri do mal da observação condicionada pela imagem. Deparei-me na rua com um cartaz cujas letras estavam tão alternativamente dispostas que me fizeram parar e pensar no que estava a ler. O cartaz dizia NOMEANSNO e onde deveria ter lido NO  MEANS  NO eu li NOME ASNO. 

Escusavam de me ter passado esta rasteira e alguma “asneirice” devo ter tido para ler daquela maneira, mas não podem contudo dizer que não era uma leitura possível.

Sei que a música que se segue em nada se relaciona com o texto, mas apeteceu-me ouvir e partilhar! Não sei se já cá está no blog…se não está, bem que já podia estar!