terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ausências

Neste post vou limitar-me a incluir um video de uma música que julgo ter "um quê" de sentido para qualquer um em, pelo menos, uma qualquer etapa da vida. Por este ou aquele motivo há sempre gente que "fica ausente"...



Peço desculpa pelo vídeo, mas foi o que encontrei disponível. Deixo ficar aqui a letra da música, para que nada "vos escape".

SEMPRE AUSENTE (A. Variações)

Diz-me que solidão é essa
Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo

Diz-me que desprezo é esse
Que não olhas p'ra quem quer que seja
Ou pensas que não existe
Ninguém que te veja

Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos

Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente

Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar

Diz-me que loucura é essa
Que te veste de fantasia
Diz-me que te liberta
De vida vazia

Diz-me que distância é essa
Que levas no teu olhar
Que ânsia e que pressa
Que queres alcançar

Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos

domingo, 19 de outubro de 2008

Deixem-nos descansar os tímpanos

Já há algum tempo que tencionava escrever um post relativamente a um fenómeno auditivo que persegue, provavelmente, muita gente. Como é sabido por alguns dos habituais leitores deste blog (aqueles que insistentemente vou massacrando no Messenger quando escrevo algo novo), actualmente estou acometido à realização de algumas viagens diariamente, pelo que me tornei num (ainda maior) consumidor de radiofonia!

Fácil e rapidamente constatei a existência nas ondas do éter de uma “Júlia Pinheiro” da música que, povoa a playlist de muitas rádios (à excepção de uma que só “passa” música dos anos 70,80 e 90 e que para não fazer publicidade não refiro aqui) e que durante o dia arranja sempre maneira de “aparecer” para provocar mais este ou aquele dano nos tímpanos mais susceptíveis. Estou a falar da música The story interpretada por alguém com “nome de bebida”: Brandi Carlile.

Para que possam tirar as vossas conclusões deixo aqui o vídeo:



Quero referir que não tenho nada a favor ou contra a música em si, mas sim com os decibéis debitados.
Recomendo que antes de clicarem no Play, baixem o volume dos vossos equipamentos.

(A qualidade do vídeo e do som está duvidosa, porque foi a única “viável” que encontrei no youtube, mas confio na vossa capacidade de exclusão das “piores partes” e na vossa melhor compreensão)

(in) Definições



Uma dificuldade com que, certamente, muita gente se depara são as palavras e/ou expressões que nada dizem. Ou seja, algo do género “ nem mais nem menos, antes pelo contrário e vice-versa” deixa qualquer um, quanto mais não seja, “mentalmente boquiaberto”.

Hoje, irei “debruçar-me” sobre a palavra “coisa” e as suas variantes… sendo que a variante masculina “coiso” é muito sui generis, pelo que não irei por esse caminho.
Afinal de contas, o que são coisas? O que é uma coisa? Todos sabemos que há coisas que acontecem, há coisas que era suposto acontecerem e há coisas que não há coisa alguma que as explique. Mais coisa, menos coisa, acabamos por ficar na mesma e não saímos do síndrome (culinário) de “pescadinha de rabo na boca” em que não se chega a lado algum.

Já houve mais alguém que se tentou debruçar sobre esta problemática, pelo que vou fazer dele as minhas palavras:

As coisas têm peso
Massa, volume, tamanho
Tempo, forma, cor
Posição, textura, duração
Densidade, cheiro, valor
Consistência, profundidade
Contorno, temperatura
Função, aparência, preço
Destino, idade, sentido

As coisas não têm paz


Espero, desta forma ter contribuído para esclarecer algumas das dúvidas que vos sirvam e consegui fazer, talvez, do Espaço Amplo um “mini” instrumento de trabalho.

(foto: www.olhares.com)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Palavras para quê?


Entre a apatia e a hiperactividade cerebral, eis que surge mais um daqueles momentos de existencialismo posto em causa…

Aqueles momentos em que se procura a banda sonora mais adequada mas, mais mp3 menos mp3 ficamos na mesma. Mudasse de “onda” musical, mas o feeling é o mesmo. É como que um estado crónico de insatisfação musical e de incompreensão que, de tão incompreensível, chega a não permitir que se compreenda o que se quer (ou precisa) de ouvir.

Estarão, por certo, a pensar que não está fácil a compreensão do que “este” hoje quer dizer, mas é mesmo isso. Acho que acontece a todos estar perante situações em que não se sabe o que dizer, para quê dizer e/ou a quem o dizer…

Numa perspectiva mais passadista e menos atenta ao “fenómeno” deste espaço, seria de esperar que este post não passasse sem referir o chavão: «Palavras para quê? É um artista português» e, como não quero defraudar qualquer hipótese de expectativa de alguém que leia o blog, porque dos visitantes que já cá estiveram sei que alguns leram (aqueles a quem fui referindo que já tinha um post novo), aqui fica a afamada citação do spot publicitário.

Já que, pelo que se sabe, «palavras…leva-as o vento», deixo aqui algumas (não minhas, mas do Tordo), na esperança que o zéfiro amaine:
Como se eu mandasse nas palavras
Pediram-me que a dor fosse um sorriso
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me ser louca sem juízo

Como se eu mandasse nas palavras
Falaram-me que a água era o deserto
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram ser o mesmo, o longe e o perto

Palavras não são só aquilo que eu oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não peçam que eu as vença ou que lhes minta

Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que trocasse sol por lua
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram que amar-te era ser tua

Como se eu mandasse nas palavras
Queriam que emendasse o que está escrito
Como se eu mandasse nas palavras
Daria agora o dito por não dito

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Astronauta



Desta vez, não vou estar aqui com textos, deambulações ou (pseudo) análises de noticias... desta vez deixo um video que encontrei no youtube quando procurava precisamente esta musica. Não é das músicas mais conhecidas (em Portugal) deste intérprete mas, tal como muitas outras, tem uma letra demasiado rica para que se possa dizer o que quer que seja sobre ela.

Quem não gostaria de ter as respostas a muitas perguntas ao alcance de um simples mail?


A Terra é um planeta em extinção