segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Palavras para quê?


Entre a apatia e a hiperactividade cerebral, eis que surge mais um daqueles momentos de existencialismo posto em causa…

Aqueles momentos em que se procura a banda sonora mais adequada mas, mais mp3 menos mp3 ficamos na mesma. Mudasse de “onda” musical, mas o feeling é o mesmo. É como que um estado crónico de insatisfação musical e de incompreensão que, de tão incompreensível, chega a não permitir que se compreenda o que se quer (ou precisa) de ouvir.

Estarão, por certo, a pensar que não está fácil a compreensão do que “este” hoje quer dizer, mas é mesmo isso. Acho que acontece a todos estar perante situações em que não se sabe o que dizer, para quê dizer e/ou a quem o dizer…

Numa perspectiva mais passadista e menos atenta ao “fenómeno” deste espaço, seria de esperar que este post não passasse sem referir o chavão: «Palavras para quê? É um artista português» e, como não quero defraudar qualquer hipótese de expectativa de alguém que leia o blog, porque dos visitantes que já cá estiveram sei que alguns leram (aqueles a quem fui referindo que já tinha um post novo), aqui fica a afamada citação do spot publicitário.

Já que, pelo que se sabe, «palavras…leva-as o vento», deixo aqui algumas (não minhas, mas do Tordo), na esperança que o zéfiro amaine:
Como se eu mandasse nas palavras
Pediram-me que a dor fosse um sorriso
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me ser louca sem juízo

Como se eu mandasse nas palavras
Falaram-me que a água era o deserto
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram ser o mesmo, o longe e o perto

Palavras não são só aquilo que eu oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não peçam que eu as vença ou que lhes minta

Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que trocasse sol por lua
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram que amar-te era ser tua

Como se eu mandasse nas palavras
Queriam que emendasse o que está escrito
Como se eu mandasse nas palavras
Daria agora o dito por não dito

2 comentários:

Anónimo disse...

'' É como que um estado crónico de insatisfação musical e de incompreensão que, de tão incompreensível, chega a não permitir que se compreenda o que se quer (ou precisa) de ouvir. ''

ta na altura de começares a ouvir Musica com M grande ... não ha insatisfação possivel no panorama musical , se e só se não te limitares ao mainstream .. obvio ..

=p

Anónimo disse...

Hum n acredito q logo tu tenhas mts momentos destes q descreves como "um estado crónico de insatisfação musical" (n serás tu o Mr.Maia q manda links d músicas o dia inteiro plo msn em vez d trabalhar...) :)

"Acho que acontece a todos estar perante situações em que não se sabe o que dizer, para quê dizer..." mas pronto lá me convenceram a escrever, n é verdade??!!

E agr como se eu mandasse nas palavras dou agora o não dito por dito...e fazemos de conta q eu tenho jeito p estas coisas!! :)