Novo acordo ortográfico, não
obrigado! Bem, não vou por aí…até porque apesar do não, o obrigado é
mandatório, pelo que lá se vai o acordo entranhando…aos poucos (até porque não consigo
controlar os anticorpos). Mas não me apetece explanar a minha tão pouco “valorável”
opinião.
Este “ponto e vírgula”, pretende
marcar uma pausa que, claro está, não é um ponto final. Gramaticalmente são bem
claros os efeitos que a vírgula faz ao “pobre do ponto”, que vê a sua validade
alterada, visivelmente encurtada. Assim, o definitivo altera-se, fica em
suspenso. Também na vida, há quem defenda a colocação de pontos finais em
certas coisas, mas será essa a melhor solução? Por certo será para os que não admitem
“meias tintas”! Não estou a defender a suspensão de decisões, o “mais ou menos”
das opiniões, mas antes que o que se tem por certo, pode afinal ser incerto. A vírgula
representa o “volte-face”, o fintar o “óbvio”, o tramado do destino que afinal
ziguezagueou, perdendo a previsibilidade de movimento uniformemente variado,
mudam-se as pontuações, mudam-se as “verdades” (absolutas?)
Quanto à música, bem...a música está cá no intelecto. Às vezes sabe-se perfeitamente que é melhor não parar...