terça-feira, 10 de junho de 2008

Respiro


Inspiro
Expiro
Espirro
Quase conspiro
Quando respiro…
Mas, mantenho-me fiel aos princípios e a mim mesmo sugiro
A mudança da “mundança” em que giro
Que por vezes não passa de, no pé, um tiro
Quando surge a vontade de dizer que me “piro”…
Deambulo, transpiro…
Mas eis que surge mais um suspiro
E, novamente, inspiro e expiro…. Respiro!

Além da potencial associação ao fantástico e utilíssimo objecto associado ao fenómeno renovação de ar… este “respiro” é um estado latente… como que no sufoco quente de uma tarde de Verão em que se espera o revigorante refrescar da brisa… de alguém que abra uma qualquer janela escondida que nos garanta uma corrente d’ar refrescante… um “ar fresco” do tipo D. Sebastião, mas sem manhã de nevoeiro…mas que tarda em chegar.
Não se importa de me servir alguns dias de vida com 2 cubos de gelo? Obrigado!

2 comentários:

Mónica Pinto disse...

Mas que inspirado andas!
Muito bem!!
Beijocas

Anónimo disse...

agora e assim, precisas de respirar... abre a janela. Nos dois sentidos.

AM