Há alturas na vida em que esta perde parte das suas particularidades. Umas vezes perde componentes fundamentais, noutras perde aquelas mais acessórias…em que apenas nos apercebemos que parece que falta “algo”, qualquer coisa que não bate certo, uma chave que não encaixa na fechadura mas que não faz falta porque a porta se encontra aberta…
Referindo-me aos momentos mais complicados, em que as “falhas” são mais significativas, por vezes somos obrigados a manter uma “imitação devida” (sim, tencionava escrever devida), para que não nos venham cá martirizar com questões pouco originais (muitas das vezes mais interesseiras que interessadas) como “o que tens?”, “o que se passa contigo?” ou “hoje não és o mesmo, não tens nada para me contar?”. O somatório destas imitações, como diriam “os outros” fazem-nos viver “uma espécie de vida”. Um poeta diz que é como uma imitação de vida, uma pessoa tímida num lago congelado ou (estupidificando) como um peixe dourado num aquário (grandiosa memória de peixe, naquelas circunstâncias não há melhor).
Este estadio de sobrevivência (que defendo ser mais “subvivência”) é subversivo e alimenta-se em espiral. Quando a pessoa se apercebe já desceu vários “níveis” e anseia para que algures no passado tenha “plantado uma âncora” ou, então, que apareça alguém com uns braços tremendamente compridos e com vontade de nos puxar para cima, de nos tirar daquela sensação de água a “sumir” pelo ralo em movimento uniformemente acelerado.
Entre a vida, vidinha, sobrevivência e imitações de vida, cumpre-nos estar cá enquanto o nosso ponteiro dos segundos não parar de se mexer num irritante, monótono, ritmado e firme tic-tac.
(Nota: Esta e outras t-shirt muito interessantes lá no site)
Referindo-me aos momentos mais complicados, em que as “falhas” são mais significativas, por vezes somos obrigados a manter uma “imitação devida” (sim, tencionava escrever devida), para que não nos venham cá martirizar com questões pouco originais (muitas das vezes mais interesseiras que interessadas) como “o que tens?”, “o que se passa contigo?” ou “hoje não és o mesmo, não tens nada para me contar?”. O somatório destas imitações, como diriam “os outros” fazem-nos viver “uma espécie de vida”. Um poeta diz que é como uma imitação de vida, uma pessoa tímida num lago congelado ou (estupidificando) como um peixe dourado num aquário (grandiosa memória de peixe, naquelas circunstâncias não há melhor).
Este estadio de sobrevivência (que defendo ser mais “subvivência”) é subversivo e alimenta-se em espiral. Quando a pessoa se apercebe já desceu vários “níveis” e anseia para que algures no passado tenha “plantado uma âncora” ou, então, que apareça alguém com uns braços tremendamente compridos e com vontade de nos puxar para cima, de nos tirar daquela sensação de água a “sumir” pelo ralo em movimento uniformemente acelerado.
Entre a vida, vidinha, sobrevivência e imitações de vida, cumpre-nos estar cá enquanto o nosso ponteiro dos segundos não parar de se mexer num irritante, monótono, ritmado e firme tic-tac.
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