terça-feira, 6 de outubro de 2009

Out to...



O mundo pula e avança e, muitas vezes, temos a percepção que não saímos do sítio. Outras vezes, porém, parece que estamos a dar um “passo de gigante”, mas não saímos da “cepa torta”. Resumindo, e baralhando, devemos ter um ligeiro problema de noção espacial que não nos permite ter a noção do real alcance das nossas acções.


Algumas vezes são pormenores que nos escapam, noutras hiper-valorizamos as denominadas “merdices” (desculpem a linguagem prosaica). Então o problema será a linguística? Uma questão de (des)atenção?

Pelos vistos não são só as conversas que são como as cerejas…ou se o “cerejismo” for exclusivo do diálogo, diria que as questões são como os tremoços ou os amendoins, até porque são mais calóricas e substancialmente mais prejudiciais à saúde (se bem que também podemos considerar que são elas – as questões – que nos fazem crescer, em analogia ao alargamento anatómico garantido pela ingestão abusiva de amendoins…).

Mas então esta falta de percepção dever-se-á a quê? Egocentrismos insípidos? Visão afunilada? Falta de feedback? Hum, poderá pensar-se que se deve a momentos em que não se afigura ocupação e então a mente materializa questões sobre interrogações acerca das perguntas resultantes de inquirições duvidosas sobre o materialismo da dúvida. Não tenciono que me respondam a estas dúvidas, até porque os resistentes do blog são cada vez menos e os comentadores são auto-reply que agradeço…

Quando o existencialismo tende para “desistencialismo”, o subjectivismo perde valor e a vida sobrevoa, sobrevive… é garoa, uma teimosa chuva “miudinha” na manhã cinzenta, um nevoeiro que torna ébria a acuidade visual e que nos deixa ir, ir indo…caminhando, deambulando em passo lento, sem saltar barreiras, pé ante pé cumprindo respostas inatas numa vã competição entre pés para ver qual chega primeiro a uma meta indefinida, baça, escondida no nevoeiro…

Sei só o que sei,
Sem saber o que não sei…
Sabedorias sem cor,
Sal de um branco incolor,
Névoa que não passa,
O vento sopra, expira, passa …
O mar ao fundo,
As marés que se renovam
E eu a saber o mesmo, um vazio fundo
A saber a sal, sei, afinal
Que nascem, crescem, não morrem…mas voam.



Out to get you (James)

I'm so alone tonight
My bed feels larger than when I was small
Lost in memories, lost in all the sheets and all old pillows
So alone tonight, miss you more than I will let you know
Miss the outline of your back, miss you breathing down my neck
All out to get you, once again, they're all out to get you, once again

Insecure, what ya gonna do
Feel so small, they could step on you
Called you up, answer machine, when the human touch
Is what I need, what I need is you, I need you

Looked in the mirror, I don't know who I am any more
The face is familiar, but the eyes, the eyes give it all away
They're all out to get you, once again, they're all out to get you
Here they come again

Insecure, what ya gonna do
Feel so small, they could step on you
Called you up, answer machine, when the human touch
Is what I need, what I need is you

Let me breathe, if you'd let me breathe
They're all out to get you, once again, they're all out to get you

1 comentário:

Susana LQ disse...

Gostei de conhecer o teu cantinho.

Parabéns
Bju