domingo, 13 de março de 2011

Nim


Não é que as palavras tenham sido levadas com o vento, nem que tenham rumado para outras paragens…simplesmente não têm aparecido, nem têm sido provocadas (ou evocadas). O silêncio tem sido reinante no caos cacofónico do dia-a-dia, na incerteza, na agudeza crónica da patologia “cogitacional” com que me vou debatendo e só agora emergiu a necessidade de publicar novo post.

Não que tenha surgido novo motivo, agente causador ou pretexto…apenas o básico argumento “porque sim”, porque “há dias em que os dias são como baloiços de bem e mal”, a bipolaridade instala-se, desenvolve-se o astigmatismo em todos os sentidos e o meu “eu” perde-se entre as evidências e as suspeitas, entre os factos e as dúvidas, entre o que é claro e o que é dúbio.

Estou entre silêncios e distâncias, ou presenças em surdina…

Nem sempre a distância dá argumento e abrigo à ausência, ao silêncio…à indiferença, nada é mais errado que pensar que a proximidade cala o esquecimento, emudece a nostalgia…É um acordar em (sobre)salto cronológico do futuro para o passado, sem incluir passagem pelo presente…  

Bem, vou terminar o post, vou deixar vencer o cansaço que hoje é físico, circunstancial, pessoal e de enquadramento…venha de lá o sol 

1 comentário:

Sérgio Sousa disse...

Miguel , adoramos cá por casa o texto... que está muito bem escrito e pleno de sentimentos.