Nesta que é uma tentativa de equilíbrio do tempo, entre
balanços e previsões, as recordações tentam vir até ao presente para se
misturarem com ele e com o que está vir.
Qualquer pessoa, com o mínimo de tempo e silêncio
necessários para o “bem pensar” (ou conformando-se com o “pensando bem”) consegue
saber o que não pretende que se repita, e auspiciar para o ano vindouro,
provavelmente, tudo que lhe esteja no mínimo nos antípodas.
Tenho uma noção do que gostaria que se concretizasse no ano que está
prestes a iniciar, mas na essência quero ter o engenho e arte para alimentar a vontade
de fazer mais, fazer melhor e quiçá fazer diferente.
Diz o poeta, e o meu avô pelos vistos fazia-lhe citações
frequentes, “mata o passado e sorri”, prometo tentar fazê-lo na medida em que não queira
que o esquecimento me liberte de um ou outro passado… assim tipo um
esquecimento selectivo, semelhante com o que da capacidade que pretendo possuir relativamente ao aparelho auditivo,
mas as vontades também as leva o vento.
Em término, não só do ano mas como desta publicação, vou “automentalizar-me”,
insistir na reciprocidade e ir reunindo aos meus amigos.
“Circadiando” neste peculiar mundo redondo com tantos
cantinhos agradáveis…
Sem comentários:
Enviar um comentário