Quando (mais uma vez) se escreve sem saber o que daí irá surgir… coloca-se alguma confiança (remota) nas pontas dos dedos e espera-se que o cursor pare de piscar, sinal que o texto vai “correndo” (ou que se está a apagar alguma coisa que “correu menos bem”).
Há aqueles momentos em que determinadas frases não nos saem da cabeça. São “restos de poemas”, pedaços de conversas verbalizadas a níveis impossíveis de passar ao lado de qualquer um (pelo conteúdo estranho ou pelos “gritos” com que são pronunciadas).
Ultimamente são frases omnipresentes desabafos da alma de alguém que grita “mata o passado e sorri” que rapidamente se vai conjugando com “a verdade apanha-se com enganos” e que nada mais são do que matéria prima para uma racionalização continua e sem fim que ainda matuta em “a 30.000 pés o ar é sempre mais puro” até que chega uma voz “antiga” a dizer que afinal “sweet dreams are made of this”.
Mas que coisa… se esta “matutice” se mantém “alguém tem que levar os meus fantasmas” (não acredito que eles existam, mas que os há… há!).
Continuando “quando algo sai do controle o mundo volta a respirar” porque “a confusão pode ser doce e a perfeição pode matar”. Mas afinal em que é que tudo isto se relaciona?
Pelo que me parece as frases que “ficam” são aquelas que nos “tocam” em determinado momento e que habitam na nossa memória “mais periférica” enquanto a “neura” ou “happiness” andarem a saltar de neurónio em neurónio.
Olha-se para o lado e nada mais que um “living on my own”, pelo que o melhor deve ser mesmo mudar as musicas que estão no leitor de MP3 para nunca mais correr o risco de ao ligar ouvir algo do género “welcome to the jungle”.
Por fim, não poderia deixar de partilhar uma “pérola” que ouvi hoje “os pontos de vista não são mais do que diferentes vistas acerca do mesmo ponto”. Isto verdadeiramente matutado certamente que originava uma boa teoria filosófico-psicologica.
Em jeito de despedida peço-vos que deixem em “comment” alguma frase que vos esteja a fazer matutar, mas espero que não seja mais um cliché…
Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah they were all yellow,
I came along
I wrote a song for you
And all the things you do
And it was called yellow
So then I took my turn
Oh all the things I've done
And it was all yellow
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah they were all yellow,
I came along
I wrote a song for you
And all the things you do
And it was called yellow
So then I took my turn
Oh all the things I've done
And it was all yellow