terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Água(ceiros)




Fiando-me na simbologia da água… bem que precisava de um aguaceiro pela cabeça abaixo. Não, não julguem que me está a faltar a água em casa ou que ensandeci.

Não posso deixar de referir que até sou apologista da chuva que acompanha muito bem um Inverno bem temperado. Gosto da chuva, não por ser do contra. Estar em casa e ver/ouvir a chuva a cair na rua tem a sua dose de bem-estar. Para andar (a pé) na rua também não é mau de todo porque as pessoas não deambulam por todo o lado; seguem em carreiros limítrofes, com as varas do guarda-chuva apontadas aos globos oculares dos mais incautos (principalmente quando o carreiro se movimenta no sentido contrário), visibilidade toldada pelo tecido impermeável e lá vão a varrer a vizinhança. Os que se esquecem do guarda-chuva vão de cabeça para baixo e a circular em nítido excesso de velocidade. A cabeça para baixo será para se protegerem das varas? Para não verem que está a chover? Será que a pinga no “cocuruto” é menos desagradável que no nariz? Não concordo, mas também cumpro este ritual sempre que necessário.

Bem, explicada a minha “não – embirração”com a chuva, fica por explicar a minha necessidade sentida de aguaceiro. Não referi a “chuva molha tolos”, nem a torrencial (entender-se-á porquê, julgo eu…). Um puro e simples aguaceiro. Algo que refresque, que molhe (porque ando à chuva). Se na simbologia a água representa uma alteração substancial no nosso estado, para um outro mais “purificado”, acho que estou a precisar de água fresca (não, não é a da musica da Dina). Não sei se a terapêutica deverá ficar-se apenas por “molhar a moleirinha”, mas acredito que não é apenas placebo.

Eh pá…recordei-me agora do Carlos Paião, que a chuva na sua Cinderela serviu de disfarce, mas não é o caso (apenas o refiro porque me lembrei da música).

Vá…venha de lá “uma chuvinha jeitosa” que me inspire. Que me refresque “corpo e mente” e me deixe apto (não mentecapto) para resoluções que se avizinham complexas…
(a música tem o seu quê de Passado e de Futuro…). A humilde foto saiu da objectiva da minha máquina.

1 comentário:

Jeferson Cardoso disse...

Olá Miguel. Desculpe vir assim... meio na “correria”; mas é que estou divulgando meu último trabalho e gostaria de saber sua opinião sobre este assunto atual e sempre instigante; falo do conto “O Diário de Bronson” que trata do tema vaidade e verdades.
Espero a sua visita e prometo retornar com melhores modos e mais tempo. (sorrio).
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com. Parabéns por seu blog e bela postagem!