segunda-feira, 19 de maio de 2014

Casa




Toda a gente sabe que a construção de uma casa não se começa pelo telhado. Previsivelmente não pretendo debruçar-me sobre o processo construtivo propriamente dito...que perda de tempo (e quiçá perda de interesse).

Isto da casa começou com um texto de uma música dos Capicua que ouvi há dias na rádio. Eles referem a casa no campo. Creio que é ou foi algures uma vontade comum: uma porta sempre aberta, para deixar entrar amigos, com um pedaço de terra, espaço para adormecer na relva...e está pérola da inspiração " Quero uma casa no campo que cheire a flores e frutos, a gomas e sugus, a doces e sumos". Hansel e Gretel? Talvez, mas fiel à definição literal de casa enquanto "home sweet home".

Este espaço nosso que é a casa tem mais que se lhe diga...além da expressão que transforma qualquer casa em menos de um T0, isto é, além das comumente denominadas "quatro paredes". São vidas, vontades...são paredes, pavimentos e tectos com poros, além da densidade física da matéria que as compõe. 

Voltando um pouco atrás, já dizia "o outro" que era uma casa muito engraçada, não tinha tecto, não tinha nada. Se a vida for como uma casa, então este suceder de caracteres (ou sucedâneo de pensamento que aqui está plasmado), ganha outro sentido, não necessariamente mais objetivo. 

Enfim, vou deixar descansar a minha mente que já me mente ao dizer-se capaz de desdobrar o pensamento em escrita com sentido lógico. 

Em ritmo de despedida, até porque já pretendo terminar este post, deixo umas músicas bem construídas e subordinadas ao tema






 

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