segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Praga de Verão

Seria muito mais interessante escrever sobre um Verão em Praga, mas como as circunstâncias levaram a que este Verão fosse passado em território luso, resta escrever sobre a praga que está a assolar o nosso país neste Verão (tal como em muitos outros).
Pois bem, não tenciono escrever sobre uma qualquer praga de insectos que teimam em picar desde o mais distraído até ao mais atento dos veraneantes, provocando pruridos nos locais mais diversos e que, por vezes, “não lembram a ninguém”! A “praga” a que me refiro são os nossos “queridos” (?) emigrantes que se transformam em “ocupas” na estação estival deste nosso rectângulo á beira-mar. Para que não me julguem precipitadamente, asseguro-vos que não tenho nada de pessoal contra os ditos emigrantes, mas queiram verificar se isto que escrevo é ou não verdade.
Segundo os dicionários, praga é “acto de imprecar males contra alguém; maldição; flagelo; coisa ou pessoa importuna; abundância de coisas prejudiciais ou importunas”.
Estamos cercados por eles, eles voltaram para conquistar o que tinham deixado para trás. Mas, não se trata de um colonialismo banal e supérfluo, eles chegaram para mandar em tudo e todos, por razões ainda não esclarecidas, mas que suponho serem devidas a algum recalcamento ou repressão resultantes dos restantes dias do ano em que o seu habitat é o país de acolhimento.
De entre os vários emigrantes no seu êxodo de Agosto, têm destaque os provenientes de França! Esses que outrora falariam muito dos “camones”, estão agora transformados em “avecs”, cuja permanência em terras lusas não passa despercebida a ninguém, por vontade dos mesmos que teimam em não controlar a emissão de decibéis muito acima do normal para um simples diálogo.
Estes “emigras” cujo “portuguesismo” consiste em lutar contra o encerramento de embaixadas e em assistir aos jogos da “nossa selecção” (muitos deles provavelmente à espera de boas exibições do Baía ou do João Pinto), passeiam-se no nosso país fazendo questão de dialogar na língua da sua pátria-mãe França, a não ser que tenham que dar algum sermão aos descendentes, ou então evocar um “chorrilho” de asneiras em português fluente e claro, mas que os não dignifica em nada. Terminado este intervalo na língua de Camões (ou… do Zé Povinho), regressam ao seu francês de origem para, de uma forma hierarquicamente superior, exprimirem aos seus súbditos portugueses as vontades e desígnios.
Em suma, está ou não confirmada a definição de praga?
Vejamos, se são portugueses, se estão em Portugal e se amam tanto a pátria, para quê estar cá a falar francês?
“Mes amis”, porque não se deixam ficar por França? Porque é que não combinam uns com os outros e vêm de forma faseada? É que assim não há “portuga” que aguente!
A vós, “portugas de gema” deixo-vos um recado: tenham cuidado, “eles andem aí”.

6 comentários:

Anónimo disse...

para alem desta praga tb sria bom analisares o porque desta palhaçada tda ir parar à amorosa !! amorosa em frança deve ser um destino aradisiaco..é ca vão la cair os françugas tdos !

pat_patricia disse...

Bem...neste nosso "rectângulo à beira mar", que se chama Portugal, é notório a inimaginável afluência dos nossos emigrantes, que quando regressam trazem na bagagem essa nova forma de se comunicar...que nós por cá ouvimos entusiasmados por tamanha originalidade, entre esses que de suas casas tantas saudades têm e que tão honrosos à sua pátria se esquecem da língua que os "zés" de Portugal, normalmente, ainda que de maneira engraçada falam...tanta manifestação de falta de dignidade em ser português...
Mas, como "portuguesa de gema" e do norte, com muito gosto em receber, calorosamente, na minha terra, seja quem for, nada disso se torna uma praga...praga considero o triste português que faz deste nosso pequeno canto um local de despejo e de uma lixeira incompreensivel. Com essa amabilidade e falta de civismo transformam as nossas tão lindas praias e montanhas num local de concentração de lixo atolado... aí se pode fazer comentários aos ilusórios e falsos portugueses que não cuidam da sua casa...Isso sim, é uma praga, levada a cabo por um triste humano que aproveitando o seu Verão esquece-se de ser pessoa/cidadão...

Anónimo disse...

veraneantes . . . palavras grandes!

:nod: vai a foz côa e vez o que é bonito!

Sugestões: - comentarios sobre filmes, arte,musica, livros (preciso de ler um livro, divagações pessoais sobre comida e sociedade, politica e clara MANGA.

=] blogs rulam!

ELVIS . o rei!

podes tb fazer sugestões de blogs ( o meu XD ), restaurantes e pessoas =] [salvo seja]

Sandra Miguel disse...

Abaixo as matriculas de "cu" amarelo!!!!!!Keremos liberdade na estrada!!!!!

Anónimo disse...

eu d facto acho q n devemos ser tão fechados e contra os emigrantes q vêm d férias à pátria. eles têm o dreito d voltar cá e matar saudades do país, s é q as têm.
o q m irrita é q têm essa mania a q t referiste d quererem mostrar a toda a gente a sua superioridade, como s a tivessem, eles q partiram p outro país pq n s conseguiam aguentar por cá!

Anónimo disse...

Muito bem dito!!!
E o pior são mesmo as horrendas combinações de cores que esses indivíduos insistem em usar e mostrar!
Se calhar o pior não é bem a roupa... Será a condução perigosa deles?! Insistem em viajar a 20 km/hr apreciando a selva de prédios que proliferam pelas cidades como cogumelos, talvez procurando um familiar mais distante, talvez apreciando a estética arquitectónica e comentando como na terra deles os prédios são mais bonitos...