terça-feira, 19 de agosto de 2008

The Happy Life


Num momento de pesquisa de musicas no youtube, tive a oportunidade de me deparar com o vídeo que apresento de seguida. O nome por si só (julgo) ser minimamente sugestivo.



Se a vida de cada um se resumisse a recortes de jornais era tudo tão diferente. Alguns, por certo, já teriam, também, uma parede forrada de recortes… outros, porém, estariam agora a começar a empreitada de bricolage em principiantes procedimentos de corta e cola…

Já agora…tencionas descolar mais tarde alguns dos recortes? Deixas uma ponta não colada para depois poderes descolar mais facilmente ou… vais colar por cima?


When we all give the power
We all give the best
Every minute of an hour
Don't think about the rest
Then you all get the power
You all get the best
When everyone gives everything
And every song everybody sings

(...)Life is life (nanananana)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ideias


Regressei à escrita… ou melhor, ao encadeamento de caracteres que se vão sucedendo, como braçadas num fresco mar de Verão. Não sei o porquê, mas a vida são mais do que “porquês”, pelo menos nesta idade (avançada), como quem passa da idade para a insan(idade) a passos largos. Nesta caminhada natural da vida, vou tentando dar passos pequenos, mas há aquelas alturas em que parece mesmo que andamos de andas e lá vai uma passada “daquelas”. Porém, há os outros “momentos” em que, sem dar tempo a que se apercebam, descemos das andas e damos uns passos para trás, apenas para equilibrar a passada e restabelecer o ritmo.
Sol, chuva… este Verão está a ter de tudo um pouco: amigos, solidão, esperanças, desesperos e, novamente, sol e chuva…

Parece ser este o factor incondicional de muitas conversas: o tempo. Ele é o grande salvador de muitos silêncios constrangedores. Porem, frases como “este tempo está cada vez mais incerto”, “tem estado muito calor” ou “olha o dia de ontem e o dia de hoje” já deviam ter os dias contados…para quando umas frases para substituir estas? (aceitam-se sugestões).

“Meia volta, volta meia”, surge uma forte inspiração seguida de uma sonora expiração, o denominado “suspiro” que limpa a “aura” e dá um alento para o que “há-de vir”… há quem suspire pelo Sol, pela praia, pelo comboio que a vai levar a passear ou mesmo pelo Inverno. Ok, admito ser das poucas pessoas que em pleno Verão já pensa no Inverno, mas se há estação do ano que aprecio particularmente, o Inverno é que “está lá”. Poderão pensar que é para ser do contra, mas não é isso. É algo que vai além da razão. O Inverno é aquela estação do ano em que (normalmente) não há “meias-tintas”: Há frio e chuva para toda a gente. Não há cá “chico-espertismos” que os safem! Guarda-chuvas e casacos aparte, aproveitem o Verão que ele está aí… enquanto isso…tomem banho no mar gelado, bebam sumos gelados, anseiem por correntes de ar fresco… porque no Inverno tudo se irá inverter.

Carpe diem’s supérfluos à parte: “Não me importa o que serei/quero é viver”.


A imagem...bem... esta imagem resultou da pesquisa com as palavras "summer+winter"...fala por si ;-)


Ah, obrigado pelas visitas ao blog. Se possível, venha de lá um comentário...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

(A)manhã


É a pele de um novo dia, de uma nova esperança, de mais um dia, de ansiedade, do dia-a-dia, do desespero… do (lento) passar dos ponteiros num fundo cinzento.

São novos traços de um pincel numa folha branca, apenas preenchida por um sol que se espera que “o seja verdadeiramente” aquecendo e iluminando o papel. É um virar de página, num bloco de folhas em branco, com aquela marca d’água a altas temperaturas.

Outrora disseram que “o amanhã é sempre longe de mais”, por certo porque há sempre algo que desejamos que aconteça já amanhã, ou então é algo que não queremos fazer naquele instante e que relegamos não para amanhã, mas para uma outra “manhã” qualquer… é uma esperança manifesta, quer num caso, quer noutro até porque “tomorrow never dies”.

É sempre agradável esperar pela chegada de um (novo) amanhã, com a sua característica brisa que refrigera os ossos, mas que aquece a nossa componente não corpórea (alma? Quem sabe…).

Este exercício esperançado e fresco só se encontra completo no balanço do por-do-sol, quente, bafiento que contrapõe um inicio fresco de começo com um maçador calor de fim de tarde. Como diria “o outro”: há que aproveitar o “lusco-fusco” para, sob a forma de stand-by preparar o que virá depois...


Manhã, que em ti encerra

Este mar que não se altera,

este vento na galera

que teima em ti pousar.

Madrugada, de repente

Sou pássaro sou gente,

Tão distante e nunca ausente

E teimo em ti pousar.



Até amanhã