terça-feira, 7 de julho de 2015

Caminhos







São para ir percorrendo é certo e imperativo! De forma rápida ou lenta, alegre ou desanimada… há pessoas que dizem que no mesmo se encontram pedras para serem recolhidas tendo em vista a construção de um castelo…


Há quem diga que os caminhos (da vida) são finitos e irrepetíveis, como que um segmento de recta. Mas então, como se explicam os deja vu? Não se explicam, vivenciam-se…ou melhor, “revivenciam-se”.


Há que, pelo caminho, recolher vontades, alentos… como uma criança que se baixa para apanhar uma flor que cresce na beira do caminho que pode parecer insignificante para quem acompanha a caminhada, que segue na sua própria passada paralela.

O que se segue? Como se segue?


O passo segue numa síncope entre compassos, entre tempos, entre gentes, entre dias ensolarados e fins de tarde sombrios, entre flores na berma e calhaus a que se dá um chuto e a pedra salta, bate, ressalta uma e duas vezes até parar e esperar mais um chuto para seguir o seu… caminho

Outrora "sem rumo nem Norte, sem rima nem mote..."

1 comentário:

Ana Macedo disse...

Se me permites, ouso acrescentar que as tais pedras que se chutam não pesam nos bolsos mas poderão fazer falta para a construção do sonhado Castelo... De qualquer forma, às vezes é mesmo mais importante recolher antes uma flor ou um suspiro ou uma gota de orvalho. Lá à frente, se elas não forem suficientes para um castelo, ao menos que se construa uma cabana onde se possa continuar a sonhar. Bjs e obrigada pelos pensamentos alfinetantes.